Fadas e Abobrinhas

Paganismo, Bruxaria, Pensamentos, Percepções e Abobrinhas ao alcance de todos.

A Democratização do Conhecimento Bruxístico


Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

Olha a Raposa alí cumadi!
(Gaian Tarot)
Postei essa frase recentemente, em meu último texto. Embora eu (AINDA) não tenha lido o livro em questão, essa frase tem me feito pensar e repensar muitas, mas muitas ações que eu já pensava o bastante para executá-las.

O que me vem aqui escrever e abrir o texto sobre essa frase, é o fato de sermos também responsáveis – de certa for – por aqueles que nos lêem e o que fazem com o conhecimento que adquirem através de nós.
Não estou dizendo que somos responsáveis pelas ações dos outros. Digo que somos responsáveis por induzi-las.

Sabemos, pois, que grande parte do conhecimento exotérico proferido hoje um dia foi esotérico. Sabemos que grande parte do conhecimento hoje proferido aos 4 cantos antes era o privilégio de alguns, por vezes organizados em ordens, outras simplesmente em clãs. O que aconteceu senão democratização do conhecimento?

E isso é bom... É como nas Brumas de Avalon... Tiramos algo das obscuridades dos iniciados e trazemos para o mundo, no qual o conhecimento começa a se movimentar e de fato servir para alguma coisa. Mas até onde isso é bom ou ruim? Certo ou errado?

Com certeza conceitos relativos, faces de uma mesma moeda, mas indispensáveis.

E quem viveu na pele aquelas numerosas pessoas se nomeando “Wiccas” da noite para o dia entenderá em parte meu questionamento, mas vai além disso.

O ponto é que, independente de sabermos ou não, há uma permissão espiritual que nos é concedida para divulgar esse ou aquele conhecimento em grande escala, o que nem sempre é feito com responsabilidade.
Responsabilidade sobre aquilo que cativamos. Sobre aquilo que induzimos.

Um pai é responsável pelo que ensina a seu filho sim, se ele ensina que se deve bater em uma mulher, por exemplo, ele fez um estrago não só para o filho e sua família como para a sociedade num geral. Na bruxaria e similares não é diferente.

Mas vamos além de intenções das pessoas e o que elas fazem sobre isso ou aquilo. Falo sobre induzir ao erro, ensinar coisas que não devem ser ensinadas pois não serão de fato compreendidas. Falo de conhecer esta permissão espiritual que foi dada e burlá-la.

Em termos cristãos e bíblicos, é fato que Deus proibiu Adão e Eva de comerem o figo porque queria induzi-los a isso, induzir a movimentarem o mundo. Mas é muito diferente fazermos isso com leviandade, sem objetivo ou ainda sem responsabilidade.

Benzi, benzimento, benzi a dô.
Benzi senhô mestre,
Benzi sim senhô.
Postar um feitiço ou ritual para dar ibope para o seu site, sem se preocupar se aquele conteúdo é realmente adequado e deve ser proferido aos quatro ventos, por exemplo. Isso é tratar com leviandade os conhecimentos e também, porque não, o ato de ensiná-los.

Eu como bruxa, não solto conhecimentos de família, passados de geração para geração com o maior cuidado sem avaliar o que deve ou não ser passado – e como deve ser passado. Uma coisa é falar sobre ervas e explicar seu uso. Outra coisa é passar um remédio com as ervas que deve ser feito “x, y, z” tomados com freqüência “a”.

É ano de Hierofante, de Papa, de Professor. E é ano de Justiça.
Quem nunca pensou nisso, que agora pense.
E tomem cuidado com as orientações e conhecimento que proferem nas 4 direções, pois os guardiões os vêem.

E somos todos responsáveis por aquilo que cativamos.

Com amor,
Sophia.

Futuro, Oráculos e Brumas de Avalon


Pensei em publicar este texto no Oraculares, mas creio que tende mais ao lado pagão da coisa...

Arthur, seu lindo!
Então, é isso aí, terminei As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley. Não, não vou fazer resenhas ou resumos ou criticar; apenas expor percepções já adquiridas por volta de 2007, quando li o primeiro volume e tive de parar a leitura da série, mas assisti ao filme (pela primeira vez). E dentro destes quase cinco anos, minha percepção a respeito da obra – e o valor dela, não mudou. Talvez apenas tenha tomado mais forma.

Lembro então de repetir o primeiro comentário que me passou à cabeça após assistir o filme: Tudo ocorreu como devia e a vontade da Deusa é cumprida.

E eu disse isso a uma garota com quem tinha contato na época e ela logo deu o piti: “O quêêê?! Tudo foi perdido! Avalon se perdeu nas Brumas! Como você pode dizer que tudo correu bem? Que a vontade da deusa aconteceu?!”. Eu tentei explicar. Um ou dois minutos. Mas como era caso perdido, deixei pra lá. É possível entender todo o desfecho das Brumas de Avalon, já no primeiro livro e entender o mais importante: Qual era a vontade da Deusa.

Minhas percepções antes ou depois da obra - incluindo o filme - não mudaram. A lição ali sobre futuro, vontade dos deuses e tudo o mais pode ser facilmente entendida através da Mitologia Grega. E até o livro mesmo dá as dicas.

A primeira coisa, até óbvia, é de entender que os homens sempre tiveram a pretensão de saber o futuro destinado e de outras coisas sagradas ou espirituais sem estarem preparados. E é morte tocar nas coisas sagradas sem preparação.

Queremos saber do futuro muitas vezes sem a devida preparação – seja em poços, templos ou em cartas de tarô. Preparação para entender, aceitar, modificar se for possível ou mantê-lo à nossa frente.

Muito provavelmente, se a pessoa for a um taromante e previr uma desgraça em sua vida, sairá dali enlouquecido fazendo tudo para impedir, e esta desgraça cairá da mesma maneira que foi descrita. Mas se ver uma benfeitoria, um ganho da mega sena ou um novo emprego, capaz de apenas voltar a sua casa e dormir até que algo aconteça e esta não acontecerá. Então poderá ficar horrorizado e com temor do taromante por ter aceitado tal desgraça ou perder a fé em quem leu, pois nada aconteceu. Num meio termo, poderia ver algo ruim, não fazer nada para impedir e esta de fato acontecer.

Quando se move ou não é uma questão para você e sua mente em tal situação. Aqui levanto o fato da despreparação e falta de entendimento quanto ao futuro e como ele se movimenta ou não.

A história de Édipo Rei, sem dúvida é uma das que exemplifica o que digo. Se o pai de Édipo não tivesse se revoltado aos deuses, teria a profecia se cumprido? Os deuses teriam porque fazer tal coisa? Mas quando sua revolta começou? Ao procurar o oráculo talvez.

Não digo em nenhum momento que é errado querer saber de nosso futuro. Somos curiosos, ansiosos... Queremos uma palavra para nos acalmar, uma luz para guiar-se. O divino nos entende, sabe disso e nos manda. Mas e quando nossa atitude é leviana? Tentativa de provar algo, de saber mais do que, poderia dizer deus, mas fiquemos com aquele que lê as cartas. Ou ainda, o professor da escola ou chefe da empresa... Quantas vezes a auto-afirmação, a leviandade, a mera curiosidade bate a porta? O que você faz com as informações que adquiri?

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

É morte tocar as coisas sagradas sem preparação. Morte da oportunidade, da mudança, da transformação. Morte do livre arbítrio, do poder de escolha, do senso crítico. Quiçá, em casos mais extremos, de nossas próprias vidas, gradativamente.

Não restrinjo tal pensamento apenas ao futuro ou aos oráculos, abrange também qualquer coisa em que nós, com nossos dedos apressados, puxamos o espiritual para nossas vidas, na leviandade de dizer e afirmar para si mesmos como temos poder sobre tudo (ou todos).

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
É morte tocar as coisas sagradas sem preparação.

Ao procurar um oráculo, o que você cativa? Qual é sua preparação? Que tipo de pessoa você é?
Por que você acha, que na entrada do Templo de Delphos está escrito:
“Conhece-te a ti mesmo”?

Com amor,
Sophia.

Não mexe aí, é Jesus!

Atenção:
Se você nutre preconceitos e richas quanto a cristianismo ou Jesus, acha que é um tabu na boca de pagãos e afins, esse não é seu lugar.
Se você entende que aprendizagem vai além de preconceitos e tolas richas, seja bem vindo.

Linda e adorável garotinha loira e pequenina. Num pique para brincar que só! Doida pra dançar, doida para que alguém dance com ela! Mas má sorte a da garota, em que os adultos não lhe dão atenção. Adultos tolos! Cresceram, deixaram a melhor parte de si para trás: a que brinca e sorri livremente, sem culpa, sem querer agradar ninguém. Quem dera os adultos aprendessem algo com quem volta a esse mundo em tão doce pele, essas pessoinhas tão receptivas a aprender, tão ativas em amar...

A única que lhe dá atenção é a garota esquisita que dizem ser uma bruxa (e ela concorda!)... Mas nenhum desses temas é o que nos leva hoje a doce loirinha de 2 anos e meio, que quando questionada sobre sua idade, já levanta apressadamente os três dedos... Essa pressa de crescer das crianças, sempre querem dar um passo maior que a perna (talvez por isso elas caiam tanto)!

O que nos trás hoje, nesse primeiro diálogo sobre a loirinha cheia de cachos é o cenário de um sábado à tarde, acompanhada de suas duas avós e alguns momentos depois, três. Na verdade, só uma é avó realmente. A segunda é tia avó e a terceira é uma velhinha simpática que adora crianças... Mas no doce mundo das crianças, todos os velhinhos são seus avós. Quem dera vivêssemos hoje nesse mesmo mundo, que a cada velhinho que passa na rua pensássemos: Esse é meu avô! Eu lhe devo respeito, admiração e carinho! Quem dera...

A segunda avó vai ao quarto e pega algo engraçado e comprido, que deram o nome de vela. A terceira vovó traz uma latinha linda e dourada, que coloca delicadamente sobre a mesa com toalha branca e a abre.
A garotinha, que tem a mesma disposição que um gato para brincar, (também tem a mesma curiosidade que um gato!) corre apressadamente para ver o que há nesta linda coisinha dourada, quando é detida pelas três avós, apressadamente com um NÃÃÃÃÃÃOOOO!

- Não mexe aí! É Jesus!
- É Jesus! É Jesus!
- Não pode! Não pode comer! É Jesus, você não pode!
Não param de repetir as senhoras... “Tadinha” a terceira solta.

A criança olha com uma cara de triste, começa a querer ir para o quintal brincar, mas chove e ela não pode ficar doente... A garotinha fica olhando, com medo, aquelas três senhoras diante da vela acesa, repetindo coisas que ela não entende. Ela só queria brincar. Só estava curiosa.

A bruxa aqui assiste, olha e questiona... Com certeza não é Jesus naquela latinha.

Se fosse, você acha que ele impediria o abraço de uma linda garotinha?
Jesus então ficou triste pois, era tão incompreendido quanto a garotinha.

Viver espiritualidade e ancestralidade...

É acordar as três da manhã e levantar pra curar.
É ir buscar carvão e pegar a faca. É ficar até as sete acordada, só pra garantir.
É ouvir o que fazer e ter fé que fez o certo. É esperar pacientemente pelo resultado.

Notas sobre o Sabugueiro

Sabugueiro é uma das minhas ervas preferidas. Das mais queridas!

É usado para quase todas aquelas doenças comuns e de infância: catapora, febre, resfriado, rubéola, sarampo. Beba de preferência um a dois copos por dia durante a doença. De preferência aos goles. Pode ser adoçado, e crianças não tem muito problema em tomar, pois é uma delícia! Na verdade, é um dos chás mais deliciosos que já bebi! Mas é remédio, e como todo remédio deve ser tomado com discernimento.

Se a febre for muito alta, você pode acrescentar pétalas de rosa branca seca ao chá de sabugueiro, para que ela abaixe logo. Só lembre-se de uma coisa: a rosa branca é "mais quente" que o sabugueiro. Então evite tomar friagem.

O que o sabugueiro faz? Faz a doença sair. Se você ficou doente e a doença recolheu ou acha que tem doença encubada, tome um chá de sabugueiro que a cura se acelerará. Ele põe a doença pra fora. Os sintomas podem se intensificar, mas passam logo, pois acelera a cura.

Penso então que o sabugueiro coloca o mal pra fora - já que põe a doença. Então magicamente uso para o mesmo fim.

Aprendi essas pequenas coisas com minha homeopata, com minha vó e também minha mãe.
Tem muito mais coisa, mas fica pra próxima!

Leia mais sobre o Sabugueiro no blog da Mulher Verde.

Beijos,
Sophia.

Lavar do pescoço para baixo, sim e não.


Lave apenas do pescoço para baixo. Quem já não leu ou ouviu isso? Mas por que mesmo?

A explicação mais recorrente é devido aos chakras Coronário e Frontal – ligados a espiritualidade. Diz-se que lavar a cabeça interfere na ligação espiritual da pessoa ou prejudica a energia e equilíbrio destes chakras ou ainda, que descarrega toda a energia do individuo. Tal aprendizado vem desde nossas vózinhas, mas me questiono um tanto sobre onde começa e onde termina isso.

Primeiramente, sou adepta da ideia de que muitos banhos podem sim ser usados na cabeça, como o louro. E eu não vou ser a única que dirá isso, no caso falamos de “essa erva é disso” e “aquela é daquilo”. Questão de conhecimento e discernimento.

Mas acredito sim que banhos com ervas de limpeza podem ser usados na cabeça, tais como alecrim e arruda; mesmo porque, ervas de limpeza costumam ser consequentemente também de proteção e não é só “do pescoço para baixo” que precisa de proteção.

Em nossa cabeça ficam nossos pensamentos e razão, que podem sim sofrer por energias externas. Claro que também depende da vigília da pessoa, mas se você busca um banho de limpeza, quer dizer que já foi afetado, tomou conhecimento disso e procurou se limpar e precaver, mas você já estava “contamidado”. Quem nunca teve uma conversa com alguém que tentou te jogar para baixo? Isso também é energia negativa, se você não ouviu ótimo, mas e quando se está “aberto” e acaba-se ouvindo a pessoa? Depois você percebe e procura consertar, mas sua cabeça não sofreu dano?

Temos também a questão peculiar de atrair mal olhado. Não por mal, mas por vezes inocência. Por vezes temos muita alegria, sucesso e realizações... Tentamos dividir com quem nos cerca, mas não diferimos as pessoas tão pouco, pensamos que alguém querido ficará com invejinha, pensando em você uma considerável parte do tempo e consequentemente amarrando sua vida. Então, se por vezes se atrai mau-olhado por termos “pensamentos  puros” em relação a algo e a alguém, tais pensamentos também devem ser eliminados e transformados. A propósito, muitos “mau zóio” são transmitidos enquanto se olha para “o alvo”. Ou seja, direto na cabeça.

Muitas sensitivas podem lhe falar isso: Que sentem uma dor de cabeça quando há presença de energia negativa, por vezes, falam mais das têmporas, coroa ou testa – aha! -, que são áreas mais sensíveis da cabeça. Tais dores às vezes vêm em forma de pontada, outras um estranho pesar.

Ataques psíquicos ou vampíricos também costumam ter seu foco na cabeça do indivíduo. Veja bem, a cabeça é o primeiro passo para conquistar o resto. Conquistar seu corpo, dinheiro, fama é só um passo.
Então recomendo sim lavar a cabeça nos banhos de ervas, mas tendo em mente que não adianta só isso! Orai e vigiai... Se você está sofrendo com energias negativas, deve prestar mais atenção no que anda fazendo, transformar seus pensamentos, ficar alerta e se precaver.

Boas ervas para isso, em minha opinião, são: o alecrim, a alfazema, a violeta e outras flores roxas – que costumam ser associadas a transformação... Mas ervas de limpeza (e proteção!), transformação e energização.

Veja bem, em nenhum momento citei banhos de/com sal! Sal descarrega mesmo! E é perigoso. Na verdade o sal foi feito para se usar sozinho, e limpa tudo que se tem (inclusive o que é bom)!

A minha Temperança

Equilíbrio. Proporção. Ir aos poucos. Saber dosar. São significados comuns À Temperança, atribuídos facilmente. Mas nunca consigo deixar de pensar em outra coisa: Deixar a energia fluir, colocar uma energia em movimento, emoções fluindo. Penso nisso primeiro,  pra depois pensar no equilíbrio necessário.


Para mim é o principal significado: Aqueles dois jarros, ela despejando a água de um jarro para outro. Essa é o principal símbolo abordado na representação da carta. E é ali que tem o movimento.
Posto que é um líquido, associo a emoções. Posto que é movimento, movimento das mãos, associo à energia. Mas ainda que ela esteja colocando “a coisa” em movimento (mesmo que devagar, mas é movimento), antes de mais nada, ela contempla, mostrando que não é simplesmente fazer a coisa fluir, mas observar e tomar cuidado, ter a paciência, o “ir aos poucos” e o equilíbrio. Pois se não os jarros podem quebrar, o liquido se perder. A energia então se dispersa, assim como o sentimento. Tudo se perde.


Tirei A Temperança. E é isso que ela me passa no momento: Fazer (permitir, principalmente!) a coisa fluir, não deixando a energia se esvair ou as coisas quebrarem só porque eu não estava olhando. Mesmo porque, sou pisciana. Deixar de prestar atenção, se distrair com uma fada, é algo típico. Fazer devagar sim, mas fazer! E prestando atenção!

São as percepções que queria dividir. É o que temos para hoje.
Sophia.

A força e a cura da Batata.




A batata traz energia. Podemos afirmar isso, primeiramente, por ser rica em carboidratos. Mas a batata é um tubérculo, uma reserva de nutrientes, de energia para a planta. Nutrientes que são absorvidos do solo.

A batata “puxa” do solo o que ela precisa para a planta, então temos aqui uma propriedade muito importante da batata: absorção. Que podemos observar também no preparo de uma sopinha, se você não sabe fazer, deixa a batata beber todo o caldo, e você fica com um cozido, apenas.
E nós puxamos a batata do solo para utilizá-la como alimento. Aqui temos a força da batata, no puxar os nutrientes do solo, e temos a força que utilizamos para retirá-la: Vamos até o chão e arrancamos, assim como a cenoura, o rabanete...


Então podemos utilizar a batata para trazer energia. E também para retirar uma energia, graças a propriedade de absorção. Um exemplo prático é o colocar rodelas de batata sobre a testa, para eliminar uma enxaqueca. Ela suga a energia negativa, a dor, e coloca no lugar a energia revigorante da terra. Aliás, recomendo a batata para outras partes do corpo também.

Utilizamos essa energia também, de forma por vezes inconsciente, no preparo de nossa sopinha, feita para gripes e resfriados. Buscamos através do alimento a energia necessária para que nosso corpo se recupere. Nosso corpo, ligado intimamente a terra, tal como a energia deste alimento.


Com certeza essas observações não se restringem apenas à batata, mas acredito que a batata é um dos alimentos que apresentam essa característica de forma mais marcante.

Tenho utilizado muito a batata como forma de cura, como forma de retirar energias pesadas e revigorar-me com a energia da terra e queria dividir estas observações... É sem dúvida um dos alimentos que mais amo e que agora ganha mais um significado, além da "gordice". Amo batata!



Bibliografia consultada:
Livros de biologia
Minha mãe
Cunningham, Scott. Encyclopedia of Wicca in the Kitchen.

Quem fala com você?

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"Somos tarólogas e tarólogos. Quer dizer, só tarólogas? Definitivamente, não! Em nosso mundo existem pessoas que são muito sintonizadas com o Universo que nos cerca e que conseguem, através de diversas ferramentas compreender o andar da Natureza e aprender mais sobre si. São os oráculos e, com eles, a voz do divino. Assim, agora, queremos saber: Quem fala com você?

Responder essa pergunta com “meu Tarot” ou “meu mentor” ou “os deuses” seria um tanto vago, acredito… Acho que a melhor resposta é o Universo.

Mas mais do que ser através do baralho de tarot ou de uma meditação ou de outras coisas do tipo, meu negócio é sinais.

Eu adoro simbolos, adoro significados e adoro a percepção das coisas de uma forma diferente… Ver aquela borboleta cruzando meu caminho, aquela aranha ali na parede, aquele pássaro voando no céu ou até mesmo a hora no relógio e aquilo me passar uma mensagem… Por vezes mais impactante e direta que um lâmina de tarô ou que a voz de um espírito ressoando na minha mente.

Explicar como isso ocorre é um desafio. Afinal, não são todas as borboletas que cruzam meu caminho que querem dizer algo, nem toda vez que eu olho no relógio… É aquele chamar a atenção, o fazer você olhar com outros olhos, olhos da alma.

Talvez a forma mais fácil de explicar isso seja passar algo que o mostre… Tal como o filme (LINDO) intitulado Sob o Sol da Toscana, que aliás, descobri que existia graças a Pietra… Ele mostra essa coisa dos sinais, mas não somente! É um filme lindo cheio de lições (para mim, de magia).

Então… Acredito na natureza. Acredito que ela fale comigo, que o vento sopre as respostas que preciso ouvir. Que através dela, os deuses falam… Os deuses, e tudo o mais.

E com você? Quem fala com você?

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Do que fomos e somos: A caminhada

Engraçado pensar em como mudamos nossos caminhos ao longo da vida. Como temos plena certeza de algo em um instante, e noutro ela parece desaparecer.


Relacionamentos de 7, 8, 10 anos acabam em alguns meses, mudamos caminhos, mudamos o que queremos ser, o que sentimos e somos. Mudamos nossas crenças, mudamos tudo. E toda essa mudança é natural. Entender que estamos num processo constante de transformação é uma parte muito importante da caminhada, faz também com que entendamos os outros. Que entendamos que o outro também muda e é isso, já disse o Osho.


O que eu não acho natural é uma pessoa ir passando de crença em crença, de passo a passo e a cada passo rejeita seu anterior. Fala que não serve mais, muitas vezes ofende. Diz-se agora num caminho superior aquele que estava antes. Isso para mim é pobreza de espírito e, para mim, quem faz isso pode passar por 1000 caminhos durante 1000 anos que nunca terá evoluído uma migalha.


Nós que estamos numa constante caminhada em busca de auto-conhecimento e evolução e também de compreensão deveríamos ser os primeiros a entender que nenhum caminho é superior a outro. Que passamos por muitas coisas, por muitos caminhos até uma escolha mas não é por isso que aquele outro seja menos. Também nós, pessoas supostamente evoluídas, deveríamos ter percebido logo de início que “Apenas sabemos que nada sabemos”.


Se me ponho a escrever isto, é porque conheço pessoas que o fazem. E acho ridículo. Me causa repulsa tudo isso. Pessoas que buscam um caminho e buscam evoluir para ser mais que os outros vão bater com o nariz na parede e ralar o joelho pro resto de suas essências imortais, até perceberem finalmente que ninguém é mais do que ninguém.


Convido vocês a lerem o post da MissElphie sobre A Discriminação no Mundo Pagão. Que, acaba seguindo um pouco essa linha de pensamento.


E as pessoas que usaram a carapuça, favor criem a consciência que vocês tanto (supostamente) buscam.